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Hora: Em que respondia.
Data real:04/02/2008
Poemas, crônicas e mais... Sentimentalidades impossíveis de classificar, lamúrias, choros e rezas, músicas e livros, flores e frutas, fatos e fotos e principalmente chás e cafés. Simplesmente escrevo, não sou um talento, muito menos brilhante, não faço nada para agradar, faço para agradar-me, afinal, sou um ser em construção.Tudo aqui é ilusão.Tudo aqui é ficção. “Acho que eu fico mesmo diferente quando falo tudo o que penso realmente”
O que pode alguém fazer quando tem 32 anos e após cruzar o portão da faculdade rumo a saída, depois de sua última prova, do último ano de curso e que ao atravessar a rua é tomado por um sentimento de absoluta tristeza- tristeza absoluta- como se tivesse tomado óleo de fígado de bacalhau e estivesse exalando esse cheiro por cada poro de seu corpo?
Não há meio de expressar isso sem parecer “patético” ou aparentemente “carente”? Ah! Como universitários são idiotas!
Para que se enclausuram e estudam tanto, se são condenados a viver em uma sociedade sem poder dizer tudo o que pensam para não parecem reacionários ou revoltados?
Guardando todo seu conhecimento dentro de uma caixa “ A caixa de Pandora”.
“Não, isso de Caixa de Pandora não é exatamente o que eu quero dizer” – pensava isso enquanto ordenava o pensamento.Estava chovendo e escuro.