Pegue uma xícara, sirva-se e fique à vontade.

15 julho 2008

A última Tira

Só para não ficar devendo, lá vai a última tira de Schulz que retirei de um blog “ Tiras do Snoopy” que para quem gosta do Snoopy vale a pena conferir e quem não conhece, mãos à obra.
Oops... não pare de ler agora ok! Há também as tirinhas lançadas a pouco pela LP&M em pequenos livrinhos – são os pockets books – o bom é que dá para levar a qualquer lugar.


A tira de Calvin & Haroldo é triste, mas essa é muito mais, não por questão de preferência, mas por saber que Schulz foi obrigado a parar, pois sofria da síndrome de Parkinson, que se caracteriza por uma desordem progressiva do movimento, o que dava às tiras um traço diferente e que provavelmente não o permitiu continuar.
Charles Monroe Schulz faleceu em 12 de fevereiro de 2007.

Postado: No mesmo dia em que fui “grande”
Hora: Só não na mesma hora.
Data real:17/11/2007


Ainda HQ

Não poderia deixar de comentar o post HQ no qual escrevo sobre uma suposta última tira de Calvin & Haroldo, não de Bill Watterson o criador, mas de uma fã que sabendo que Bill provavelmente acometido pela Síndrome de BarTleby - publicou sua última tira em 1995 – não assinava mais autógrafos, não concedia entrevistas e não mais recebia cartas dos fãs.


Para entender melhor: Síndrome de Bartleby é o mal endêmico das letras contemporâneas, é a pulsão negativa ou a atração pelo nada, que faz certos criadores mesmo tendo consciência literária muito exigente (ou talvez precisamente por isso), nunca cheguem a escrever, ou então escrevam um ou dois livros, e depois renunciem à escrita, ou ainda, após retornarem sem problema a uma obra em andamento fiquem literalmente paralisados para sempre.

É escrever é mesmo desafiador, digo isso, porque ao começar o post não imaginava que tomaria esse rumo, mas aqui estamos.
Realmente uma tira triste e trocadilhos à parte uma das mais representativas de uma realidade que mesmo que lutemos contra, nos traz a real, nos tiram as asas e nos fincam os pés no conformismo social.

“It’s a magical world, al buddy...
Let’s go exploring.”

Postado: num dia real, do mundo real.
Hora: numa hora Mágica
Data real: 17/11/2007

14 julho 2008

Réplica

Palavras de Soraneide

Protesto: falo muito no Bressane pelo talento que a ele atribuo...

Postado: Quase imediatamente
Hora : Agora
Data Real : Real mesmo!

02 julho 2008

HQ

Só sei que hoje é sábado e com essa fixação ou determinação por levar a sério esse lance de escrever, decido ler alguns blogs - os verdadeiros.

Ligo o laptop e ainda deitada começo a navegar. Mas o que ler?
É... não sei , mas estava com o nome de Ronaldo Bressane em mente – A Soraneide* fala muito nele por conta de seu marido, pretenso poeta ou reclamão de todas as horas – não me lembro bem.

Resolvo começar minha empreitada pelo dO Impostor, e em questão de segundos já havia visitado uns trinta blogs, entre eles o do “pretenso poeta”, que comentarei em uma outra oportunidade, mas lendo lá e acolá, um me chamou atenção: “Pensar enlouquece – Pense nisso” e dentre as postagens, uma que dizia assim: “ Desencontro do amor no Grand Canyon”* com uma imagem do Papaléguas e do Coiote, mas como não gosto muito deles não dei muita importância, corria os olhos, simplesmente, quando li: “ A tira mais triste de todos os tempos” e “ Charlie Brown, a garotinha ruiva e o tal amor” pensando se tratar de uma última tira* que tinha lido há algum tempo atrás que falava de Schulz e sua aposentadoria resolvi ler e com apenas um click me deparei com os quadrinhos de Calvin & Haroldo que não sei se neste blog (impresso) posso desenhar, (no caderno desenhei aqui recortei e colei) mas como o blog é meu . Lá vai a tirinha.


Por horas fiquei observando aquela tira, lia e (re) lia, e algo me tirava daquele transe assim como com Calvin, algo real, maduro, exigente e dominador. Seria o tempo?
Acho que naquele momento e por alguns instantes pude me sentir gente "grande" novamente.







Postado: Por Wacinom 32 anos
Hora: Em que por minutos fui “grande”.
Data real: 17/11/2007


01 julho 2008

Senhas

Enquanto uns andam pelo mundo prestando atenção em cores de Almodóvar, em cores de Frida Khalo, em cores, eu ando pelo escuro a procura dos sentidos, do sentir.
Ando em meio de gente “inteligente”, “descente”, porém descrente de seu viver, sem saber como fazer isso, ou aquilo, obrigada a andar, se portar e compactuar com tudo aquilo que foi seu passado, à margem de seus antepassados.

Do que valem as cores de Almodóvar?
E as de Frida Khalo?
As dores são iguais.
Doem.

Sucumbimos a maquinanalidade, a velocidade, aos transgênicos, ao efeito estufa e
a globalização a todo custo.
Do que vale a inclusão social? (inclusão está em alta ultimamente)

Inclusão de quem mesmo?


Postado: Um dia desses.
Hora: As ...
Uma hora qualquer

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