Pegue uma xícara, sirva-se e fique à vontade.

28 fevereiro 2010

Crônicas de Nárnia


C.S.Lewis - Clive Staples Lewis - Conhecido do Jack pelos amigos,nasceu em Belfast, Irlanda, em 1898.Lewis e seu amigo J.R.R.Tolkien, autor da trilogia O Senhor dos Anéis, faziam parte do “Inklings, um clube informal de escritores que se reuniam num pub local para discutir idéias para as histórias.A fascinação de Lewis por contos de fadas, mitos e lendas antigas, juntamente com a inspiração trazida da infância, levaram-no a escrever O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, um dos livros mais apreciados de todos os tempos.
Um livro no qual encontrará criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e mal e que escrito em 1949 com mais seis livros, ficou conhecido como as As Crônicas de Nárnia que nos últimos cinqüenta anos transcenderam o gênero da fantástica para se tornar parte do cânone da literatura clássica atraindo o leitor para o mundo um mundo no qual a magia encontra realidade.

As histórias clássicas de Lewis nos apresenta as aventuras de Pedro, Edmundo, Suzana e Lúcia, quatro irmãos que ao fugir dos bombardeios a Londres pelo exército alemão durante a segunda Guerra Mundial, são levados a um castelo. Entediados procuram inventar brincadeiras como forma de distração e em uma dessas brincadeiras são levados para o mundo de Nárnia, pois ao se esconder Lúcia descobre um guarda-roupa e com ele uma passagem para um mundo estranho e diferente, povoados por faunos, animais falantes, anões, centauros e gigantes.
Lá as crianças encontram uma terra tranqüila e encantadora, porém condenada por uma bruxa - Jadis - a viver num inverno sem fim.Guiadas pelo seu nobre e místico governante, o Deus-leão Aslan, as crianças lutarão para poder anular o poder da bruxa e libertar para sempre do feitiço de Jadis a fantástica terra de Nárnia.
A resenha não estaria completa se não mencionasse as ilustrações originais de PAuline Baynes que completam essa magnífica história.
“Enganosamente simples e diretas, As crônicas de Nárnia continuam cativando leitores com aventuras, personagens e fatos que falam as pessoas de todas as idades, mesmo cinqüenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez” .



A dedicatória de C. S Lewis

Para Lucy Barfield

Minha querida Lucy,
“Comecei a escrever esta história para você, sem lembrar-me de que as meninas crescem mais depressa do que os livros. Resultado: agora você está muito grande para ler contos de fadas; quando o livro estiver pronto e encadernado, mais crescida estará. Mas um dia virá em que, muito mais velha voltará a ler contos de fadas.Irá Buscar este livro em alguma prateleira distante e sacudir-lhe o pó.Aí me dará sua opinião. É provável que, a essa altura eu já esteja surdo demais para poder ouvi-la, ou velho demais para compreender o que você disser (...)”


Postado por: Wacinom
Hora: do desafio
Data real: 28/02/2010

24 fevereiro 2010

O alienante trabalho


Dia mal pago.
Tempo roubado.
Isso é que é auto-conservação, ou será, apenas não saber  realmente o que fazer?



Postado por: aliem
Hora: além
Data real: amém

01 fevereiro 2010

Grandes Esperanças


 
Se a missão do novelista é mostrar o coração, o espírito e o corpo dos seres humanos de maneira tão significativa que leve o leitor a participar das alegrias e tristezas íntimas dos indivíduos ali retratados, então Dickens foi um grande novelista.

Em sua obra a ronda comum da existência é transformada em algo rico e estranho, ora sombrio ora iluminado pela compaixão e bondade. O que nos delicia em Dickens não é a história que ele nos conta, mas o mundo que ele nos mostra, um mundo realizado dentro dos estreitos limites da denúncia social e do otimismo e moralismo vitoriano.
Observador das novas configurações de uma sociedade eminentemente urbana e industrial, Dickens esteve entre os primeiros a detectar os males da sociedade moderna. Tornou-se mestre em compor enredos tão bem-escritos, tão repletos de personagens vivos e significativos dentro da realidade vitoriana, que foi um dos grandes escritores a nos apresentar uma variedade de personagens “tipo”, até então pouco explorados na literatura folhetinesca, o que também lhe garantiu um papel fundamental na fixação do hábito de leitura que se instaurava nesse momento.
O que nos permite dizer que a construção de suas personagens vai muito além do trabalho criativo de um artista dedicado, é um ato de amor.
E é essa dedicação que encontramos em cada capítulo de Grandes Esperanças, um romance que retrata fielmente a dura realidade da Inglaterra vitoriana, do ponto de vista dos pobres. Numa época em que os trabalhadores viviam à beira da miséria e sob constante ameaça de prisão por dívidas pendentes, as diferenças entre a classe média e os pobres perfaziam um verdadeiro abismo.
Um livro no qual Dickens por meio de Pip, um menino órfão que mora com sua irmã Mrs Joe Gargery e Joe, o ferreiro de um pequeno vilarejo, nos apresenta a ambivalência do tradicional combate do bem contra o mal. Pip não é apenas um jovem de bom caráter que se vê jogado na adversidade para se dar bem. É uma complicada mistura de bem e mal. A Bondade eventualmente triunfa, à medida que Pip desvincula a riqueza material da espiritual: ele toma consciência de seu poder para moldar seu próprio destino e se dá conta de que a virtude não está na aparência das coisas, mas no seu mérito interior

“Era uma manhã fria muito úmida. De madrugada caíra geada. Eu notara que a parte externa da pequena janela do meu quarto estava inteiramente molhada e gotejante, como se um duende tivesse chorado ali a noite toda (...) “



Um livro que nos prende do início ao fim, Grandes Esperanças não pode deixar de fazer parte da estante de nenhum leitor; uma estória intrigante e ao mesmo tempo fascinante, que o transportará a uma grande e inesquecível viagem pela Londres do século XIX.
“As peculiaridades do sentimento, as extravagâncias do gesto e da atitude, as doidas e deliciosas aspirações da alma são dadas a conhecer por forma inolvidável nos romances desse homem prodigioso e cheio de surpresas.
A riqueza da sua fantasia contraditória recebe uma rara unidade dessa energia ardente que é a alma do seu gênio indisciplinado. Dickens permanece nas letras inglesas uma identidade à parte, um homem a quem a simpatia conduziu por galerias escuras e por campos iluminados, um artífice da dor e um cinzelador da alegria.” (Nota)




Postado por: Wacinom
Hora: do desafio
Data real: 31/01/2010

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