Pegue uma xícara, sirva-se e fique à vontade.
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10 fevereiro 2018

Restolho

Antigas canções
Mesmos sonhos
Novos quereres 


Por Mafalda Veiga



Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário.

Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade.

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver

e a vida não é existir sem mais nada 
a vida não é dia sim, dia não 
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração

Postado por: Wacinom
Hora: da folia
Data real: há tempos


01 janeiro 2014

Carrossel


Blog: Meu Caminho Inefável

"Gira e volta ao mesmo lugar
Nunca desanimar
Tempo de acreditar
Tempo que vai passar
Setas vão te guiar
Guiam a mim também"

"Você já se perguntou se somos nós que fazemos os momentos em nossas vidas ou se são os momentos da nossa vida que nos fazem?
Se pudesse voltar um momento em sua vida o que mudaria?
E se mudasse, será que essa mudança tornaria sua vida melhor? 
Ou será que ela acabaria partindo seu coração? Ou partindo o coração de outros?
Será que escolheria um caminho totalmente diferente?
Ou será que mudaria só mudaria uma única coisa?
Um momento?
Um momento que você sempre quis ter de volta?"

Postado por: Wacinom
Hora: do giro
Data real: 01/01/2014





06 maio 2012

Luz do Querer



Por Gabriel Sater





Te tanto olhar e nem me ver
Passar diante de mim sem me notar
Às vezes me tocar sem nem sentir
Nem se quer perceber a luz do querer no meu olhar


Radiante como a luz do sol
Te vi passar em uma manhã de abril
O intenso azul do céu e o vento frio
Espalhavam as folhar no chão 
Também meu coração batia mais que um tambor


Contente ao te ver passar 
Poesia do sorriso ao olhar
Na alameda azul a evolar
Um perfume de orvalho e flor
Luminosa visão pro meu coração


Às vezes fecho os olhos pra te ver
e ouço no silêncio a sua voz
Sinto teu calor sem te tocar
Imagino teus beijos de mar
Arde em meu coração o sol de verão


Radiante como a luz do sol
Te vi passar em uma manhã de abril
O intenso azul do céu e o vento frio
Espalhavam as folhar no chão 
Também meu coração batia mais que um tambor


De tanto olhar e nem me ver
Passar diante de mim sem me notar
Escrevo minha música no ar
Pra você perceber a luz do querer no meu olhar
Pra você perceber a luz do querer no meu olhar


Por: Wacinom
Hora: do querer
Data real: frio/nublado/indiferente



19 julho 2011

Chega de Saudade

Os momentos nos quais a música diz tudo.





Vai, minha tristeza, e diz a ela
Que sem ela não pode ser
Diz-lhe, numa prece, que ela regresse
Porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim, não sai de mim, não sai

Mas, se ela voltar, se ela voltar
Que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Dentro dos meus braços
Os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é pra acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim



Postado: por alguém saudoso 
Hora: da saudade
Data real: 19/07/2011

29 julho 2009

Apesar da Chuva

Tudo Certo

Na voz de Luiza Possi
Sempre o que quero dizer...




Calma tenha calma,
minha previsão do tempo
diz que hoje não vai chover,

Alma, minha alma
voa leve pelo vento
e me leva até você

Você me faz bem quando chega perto
com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar, meu jeito de falar
junto de você fica tudo bem, tudo certo

Vejo, eu sei que vejo
mais estrelas que devia
mas é que sou mesmo assim

Sinto, sinto tanto
a sua falta todo dia
volta e traz você pra mim

Quem mandou você passar
pelo meu caminho?
quantas vezes eu vou ter que
repetir quantas vezes?

Você me faz bem quando chega perto
com esse seu sorriso aberto
Muda o meu olhar, meu jeito de falar
junto de você fica tudo bem, tudo certo

Você me faz bem quando chega perto
com esse seu sorriso incerto
Muda o seu olhar, seu jeito de falar
vindo de você fica tudo bem, fica tudo certo
Tudo Certo, Tudo Certo...

Postado : por Wacinom
Hora: do temporal
Data real: hoje

25 fevereiro 2009

Chopin

Preciso relatar isso...


O noturno de Chopin - nº2 opus 9 em Mi maior - a vidraça molhada e a chuva a contrastar com ”isso” aqui dentro.

Tenho a impressão de estar tão distante olhando tudo.

Pessoas conversando ao telefone, o boy na copiadora, todos muito ocupados com seus computadores.



Olha o progresso. Será que isso é viver plenamente?

Uns falam de Tchaikovisk, Bach, Beethoven e Mozart,-ossos do ofício- será que essas pessoas tem conhecimento, ou simplesmente repetem o que ouvem por aí?

Será que já ouviram alguma composição desses caras? Duvido!

Alguns trabalham em dias de concerto o que não quer dizer nada, trabalham.

Tudo se torna tão noturno, tão soturno.

Pessoas e gestos.

As falas são tão impessoais.

É tudo tão igual.

A música está acabando, melhor eu cuidar da minha tão impessoal vida.

Aí alguém me pergunta: “ você está conseguindo navegar?”


Postado: Num dia Musical.

Data: Musicalmente hoje.

22 fevereiro 2009

Simplesmente Você


Acho que a vida é ... oops!

Acho que isso é a vida...

Torcermos por pessoas que nos são queridas e que fazem a diferença em nossas vidas. Uma delas? Hum... “Você”


Para falar eu canto

Quero que saiba o quanto

Me faz bem


... é sempre assim , perfeito

Você de qualquer jeito

Me faz bem


Basta ver o reflexo

O reflexo dos seus olhos

Bem nos meus

Com esse calor que deu para entender

Que o coração não mente

Que afortunadamente

Me faz bem


Luiza Possi ( Me faz bem – Me haces bien )




Postado: Para alguém que me faz bem

Hora: De bem estar

Data real: 04/12/2007

20 fevereiro 2009

Publicidade




Apesar do pré-conceito que se forma em torno de algumas figuras públicas, vai aqui o que eu gostaria de dizer a uma figura mais do que pública.

Você une todas as coisas
Como eu poderia explicar
Um doce mistério de rio
Com a transparência do mar

Você une todas as coisas
Quantos elementos vão lá...
Sentimento fundo de água
Com toda leveza do ar

Você está em todas as coisas
Até no vazio que me dá
Quando vejo a tarde cair
E você não está

Talvez você saiba de cor
Tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar!
Você só precisa existir
Para me completar

Você une o mar
Com o seu olhar
Você só precisa existir
Pra me completar

Você une as quatros estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
Une amigos ao meu redor

Une o meu viver
Com o seu vier
Ela só precisa existir
Para me completar



Postado: De um lugar público.
Data? publicarei depois.

26 fevereiro 2008

Crônica da Crônica

As Senhoras da Sala
No meu último Post – chamam assim na net– O Flash Black* , queria apenas relatar uma simples e comum ida ao cinema em um mais simples ainda, sábado à tarde, mas acabei falando das “Senhoras da Sala” é, da Sala São Paulo* acho que a coisa pendeu para outro lado por ainda ter em mente a crônica de uma colega de trabalho – já disse que trabalho na Sala São Paulo? – “As minhas senhoras*” que se ela me permitir trago na íntegra depois, mas vai uma prévia, (não seria melhor fazer um hiperlink, afinal se trata de um blog?) enfim, a crônica começa assim: “As velhinhas da Casa Verde: sempre arrumadas, andando apressadas em direção à igreja para a missa dominical”.
É, ainda em meu inconsciênte, que não só por se tratar de vovós, era muito mais do que isso, “porque elas eram minhas”.

As Senhoras da Sala São Paulo, representadas por Dona Gaetana (será que posso usar nomes reais?) que tudo sabia daquela orquestra tão ovacionada em diversas partes do mundo.Há quem dissesse que se um dia a Sala São Paulo pegasse fogo, era só ir à casa de Dona Gaetana que recuperariam todas as informações.Sem falar de Dona Mariazinha que salvo o erro – não sou muito boa com datas e idades – com seus oitenta e quatro anos e que ainda fazia questão de dirigir seu carro para apreciar seus tão esperados concertos.
Há também aquelas que me paravam no Foyer – “Você ficou sabendo? Estou solteira agora! Não me diga que seu marido faleceu? Não, o mandei para casa do meu filho mais velho!" (Como eu conseguia ser tão desagradável?) Ou então “Vou viajar no próximo mês. Nossa que bom não é? A senhora vai descansar um pouco? Não minha filha, vou fazer um tratamento contra câncer".Mais uma vez, olha eu dando mais um fora.Mas como nem tudo é só desgraça, me paravam também aquelas que faziam questão de me pagar um café – quem é que disse a elas que eu tomo café?- ou para comentar da peça do dia anterior no Teatro Municipal* da qual eu nem sabia.

É...
Senhoras, velhinhas, vovós, seja no cinema, na Sala, na Casa Verde ou em qualquer parte, elas com suas histórias, medos, anseios, defeitos e confeitos, adoçam nossas tardes de sábado.

Postado: Sábado, que não fui à Sala
Hora: Doce
Data real: 03/11/07

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