Como essa idéia de um Blog impresso * já estava há algum tempo me rondando, escreverei um “blogue” retroativo, sem precisar datas e horários, afinal não me lembro o que comi ontem, mas nem por isso deva ser deixado de lado.
Acho interessante que o passado não seja descartado, mesmo porque, do que é feito futuro se não de escolhas feitas no passado?
Então vamos ao passado, ou melhor, voltemos a ele.
O Passado ou El Passado* é também o nome do mais recente filme dirigido por Hector Babenco * o qual inda não pude assistir, mas falando em cinema não posso deixar de contar o que foi essa aventura, naquele sábado, que depois de anos trabalhando sem folga no domingo o dia mundial do DSR – descanso semanal remunerado -, é sou celetista (quis dizer que trabalho sob regime CLT – Consolidação das Leis trabalhistas), que dirá num sábado.
O primeiro sábado... O que fazer?
Antes mesmo de sair do curso que faço na USP, já estava decidida a passar o resto da tarde no cinema, aproveitaria para saber no que consistiria uma mostra internacional de cinema além de nos trazer filmes de roteiristas desconhecidos (Ô falta de cultura!) e de outros países e quem sabe ficar mais antenada com o que acontecia ao meu redor.
Acho interessante que o passado não seja descartado, mesmo porque, do que é feito futuro se não de escolhas feitas no passado?
Então vamos ao passado, ou melhor, voltemos a ele.
O Passado ou El Passado* é também o nome do mais recente filme dirigido por Hector Babenco * o qual inda não pude assistir, mas falando em cinema não posso deixar de contar o que foi essa aventura, naquele sábado, que depois de anos trabalhando sem folga no domingo o dia mundial do DSR – descanso semanal remunerado -, é sou celetista (quis dizer que trabalho sob regime CLT – Consolidação das Leis trabalhistas), que dirá num sábado.
O primeiro sábado... O que fazer?
Antes mesmo de sair do curso que faço na USP, já estava decidida a passar o resto da tarde no cinema, aproveitaria para saber no que consistiria uma mostra internacional de cinema além de nos trazer filmes de roteiristas desconhecidos (Ô falta de cultura!) e de outros países e quem sabe ficar mais antenada com o que acontecia ao meu redor.
Disparei rumo ao cinema, nossa! Tantos filmes que gostaria de assistir, tantas pessoas falando ao mesmo tempo, bilheteria especial para clientes daquele banco, para a mostra, para o circuito. Meu Deus que loucura!
Só queria assistir a um filme, e em meio a potes de pipocas com cheiro de manteiga derretida e “stacks” de latas daquele refrigerante sendo aberto e que fortemente misturado com o aroma intelectual de cafezinhos expressos, escolho o primeiro filme do qual me lembrava do trailer “Pequena Miss Sunshine” * vencedor de dois Oscar, enfim, consegui e sem saber que horas eram, fugi para a tal sala, pois precisava me livrar daquele povo que pensa que é cinéfilo metido a cinemeiro, vejo uma fila enorme – daquelas que há em dia de pagamento de aposentadoria – essa é a fila para Miss Sunshine ?
Não! E Para Piaf – Um hino ao amor* .
Não posso negar que senti um grande alívio, pois não resolveria de nada não trabalhar aos sábados se continuasse a encontrar o mesmo público, as senhoras do sábado a tarde,
“As senhoras da Sala*”, por fim achei a sala que ainda não estava aberta, mas vendo meu desespero estampado no rosto por estar em um lugar não habitual e sozinha, o simpático menino dos bilhetes profere as palavras salvadoras : “ a sala está liberada”, entro, me acomodo na última fileira, tiro os sapatos e as meias e as guardo na mochila e enquanto a sessão não começava continuei a ler ( O Simbolismo* ), mas logo fui interrompida por duas senhoras a conversar, então começo a prestar atenção nos casais que começam a chegar: primeiro duas senhoras, depois duas senhoras e mais duas senhoras e ainda mais duas senhoras é, duas senhoras, logo mais um senhor com um pote enorme de pipocas amanteigadas e um litro de refrigerante – á esquerda - , e à direita uma menina sozinha, com óculos de armação grossa e escura que também lia ( Eu sei que vou te amar * ).
A essa altura eu já estava rezando.
“Minha netinha que graça! É tão educada para tuuuuuudo pede por favor”
“AH! E o Pedro Henrique faz questão de se vestir igualzinho ao pai, sem falar de Lúcia Helena que não sai de casa sem estar devidamente maquiada e penteada, vê se pode, essas crianças!”
E agora além de rezar estava decidida a perguntar: Eles voam? Não? Que pena ! Então são normais.
Confesso, foi uma aventura e tanto, muito me aperfeiçoei sobre os costumes infantis do novo século, será que a Glorinha Kalil tem uma coluna Kids? Não?
Vou pedir a ela para que faça uma então!
Mas enquanto isso não acontece...
Que Saudades das “Senhoras da Sala*”.
Postado:Hoje
Hora:Quando terminar de ler dá uma olhadinha no relógio vai!
Data real: 03/11/2007
Não posso negar que senti um grande alívio, pois não resolveria de nada não trabalhar aos sábados se continuasse a encontrar o mesmo público, as senhoras do sábado a tarde,
“As senhoras da Sala*”, por fim achei a sala que ainda não estava aberta, mas vendo meu desespero estampado no rosto por estar em um lugar não habitual e sozinha, o simpático menino dos bilhetes profere as palavras salvadoras : “ a sala está liberada”, entro, me acomodo na última fileira, tiro os sapatos e as meias e as guardo na mochila e enquanto a sessão não começava continuei a ler ( O Simbolismo* ), mas logo fui interrompida por duas senhoras a conversar, então começo a prestar atenção nos casais que começam a chegar: primeiro duas senhoras, depois duas senhoras e mais duas senhoras e ainda mais duas senhoras é, duas senhoras, logo mais um senhor com um pote enorme de pipocas amanteigadas e um litro de refrigerante – á esquerda - , e à direita uma menina sozinha, com óculos de armação grossa e escura que também lia ( Eu sei que vou te amar * ).
A essa altura eu já estava rezando.
“Minha netinha que graça! É tão educada para tuuuuuudo pede por favor”
“AH! E o Pedro Henrique faz questão de se vestir igualzinho ao pai, sem falar de Lúcia Helena que não sai de casa sem estar devidamente maquiada e penteada, vê se pode, essas crianças!”
E agora além de rezar estava decidida a perguntar: Eles voam? Não? Que pena ! Então são normais.
Confesso, foi uma aventura e tanto, muito me aperfeiçoei sobre os costumes infantis do novo século, será que a Glorinha Kalil tem uma coluna Kids? Não?
Vou pedir a ela para que faça uma então!
Mas enquanto isso não acontece...
Que Saudades das “Senhoras da Sala*”.
Postado:Hoje
Hora:Quando terminar de ler dá uma olhadinha no relógio vai!
Data real: 03/11/2007
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