Brinquedo de Papel
Desenhar nunca foi meu forte mesmo, mas é assim que me sinto – pensativa, pois gostaria de escrever algo legal sobre o natal, mas...
O natal passou, o dia 1º de janeiro está aí e eu não consigo encontrar nada para falar, embora não se fale de outra coisa, tudo é natal.
Já sei, posso falar das luzes da avenida Paulista, das árvores de material reciclado espalhadas por toda cidade.
Ah! posso falar também das inúmeras mensagens que recebi por e-mail de pessoas que nunca ouvi falar. Sem esquecer, de comentar sobre os presentes que não comprei, do vinho que não bebi, das pessoas que não vi, mas gostaria de ter visto, da ceia, do calor, das chuvas, ufa!
Mas quem é aquele cara vestido de vermelho nesse calor infernal? Não é quem vocês estão pensando, me refiro ao Papai Noel.
Até as crianças já sabem que ele não existe, mas eles insistem mesmo assim.
E Olha que estou pegando leve isso, porque Charles Dickens conseguiu uma proeza (o cara era bom mesmo), fazer com que eu me simpatizasse um pouco mais com o natal, mas só um pouco.
Pois além de conseguir ir a um lugar muito gelado e sem chuvas, conheci os espíritos dos natais passados – é sempre bom conhecer gente nova. Se puder ler “O Conto de Natal”, talvez consiga entender o que tento dizer.
Mas, enquanto uns se ocupam com a decoração de suas casas, outros procuram suas submersas casas.
Enquanto uns se ocupam com suas suntuosas ceias, outros pedem a essa lendária figura uma cesta básica.
“Já faz tempo que eu pedi,
Mas o meu PaPai Noel não vem...
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel...”Essa é a tal noite Feliz?
Postado: Depois do Natal.
Hora: Não sei, já passou.
Data real: 29/12/2007