Vou-me embora pra Balada
Lá sou amigo do DJ
Lá tenho a mulher que quero
Na mesa que escolherei
Vou-me embora pra Balada
Vou-me embora pra Balada
Aqui não tem VIPs
Lá a resistência é uma ventura
De tal modo inconseqüênte
Que Fabiana a louca que dança
E Carlinha alta e irreverente
Vêem a ser atraente
Quando a hora é livre
E como beberei Antártica
Mostrarei minhas facetas
Horas parecerei burro-bravo
Horas subirei no pau sem sebo
E darei banhos ao vomitar
E quando estiver cansado
Deito no meio fio
Mando chamar meu primo
Pra minha conta pagar
Vou-me embora pra Balada
Na Balada tem tudo
É outra curtição
Tem vodka com gelo puro
Que te deixa sem noção
Tem cigarro aromático
Tem debilóide a vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente azarar
E quando estiver mais bêbado
Mas bêbado de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de chorar lembrarei
Sou amigo do DJ
Terei a mulher que quero
Pra fazer o que não conseguirei
Vou-me embora pra Balada.
Postado: no mesmo dia ... mas... ah! Sei lá
Hora: Em que todos foram embora
Data real:01/11/2007
Poemas, crônicas e mais... Sentimentalidades impossíveis de classificar, lamúrias, choros e rezas, músicas e livros, flores e frutas, fatos e fotos e principalmente chás e cafés. Simplesmente escrevo, não sou um talento, muito menos brilhante, não faço nada para agradar, faço para agradar-me, afinal, sou um ser em construção.Tudo aqui é ilusão.Tudo aqui é ficção. “Acho que eu fico mesmo diferente quando falo tudo o que penso realmente”
Pegue uma xícara, sirva-se e fique à vontade.
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