Olho de um lado a outro,
e não vejo ninguém.
Pego o lápis a procura de outrem,
Mas o que consigo são apenas
sentimentalidades jogadas em um caderno velho.
Estava demorando
o começo, a procura.
Estava demorando
a vontade da ternura.
Estava demorando
a loucura, a procura da escrita.
É
Estava demorando.
Postado: só um minuto... procuro um calendário.
Hora: Não sei... vou procurar um relógio.
Data real: 24/11/2007
Poemas, crônicas e mais... Sentimentalidades impossíveis de classificar, lamúrias, choros e rezas, músicas e livros, flores e frutas, fatos e fotos e principalmente chás e cafés. Simplesmente escrevo, não sou um talento, muito menos brilhante, não faço nada para agradar, faço para agradar-me, afinal, sou um ser em construção.Tudo aqui é ilusão.Tudo aqui é ficção. “Acho que eu fico mesmo diferente quando falo tudo o que penso realmente”
Pegue uma xícara, sirva-se e fique à vontade.
10 dezembro 2008
01 dezembro 2008
Vi, Li e Senti
O velho e a Flor
Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor
Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor falou:
Amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta
Em pétalas de amor.
Postado: No dia que vi, li e senti sua falta
Hora: em que parei, pensei, olhei e não te vi.
Data real: 24/11/2007
Por céus e mares eu andei
Vi um poeta e vi um rei
Na esperança de saber
O que é o amor
Ninguém sabia me dizer,
Eu já queria até morrer
Quando um velhinho
Com uma flor falou:
Amor é o carinho,
É o espinho que não se vê em cada flor.
É a vida quando
Chega sangrando aberta
Em pétalas de amor.
Postado: No dia que vi, li e senti sua falta
Hora: em que parei, pensei, olhei e não te vi.
Data real: 24/11/2007
Será que é isso?
“ O que nos leva a amar as novas pessoas que conhecemos é o menos cansaço que temos das velhas ou o prazer de mudar do que o desgosto de sermos bastantes admirado pelos que nos conhecem de mais e a esperança de sê-lo pelos que não nos Conhecem tanto”
François La Rochefoucauld (1616-1680)
Postado: Em um dia de incertezas
Hora: Acho que é... Ah! Não tenho certeza
François La Rochefoucauld (1616-1680)
Postado: Em um dia de incertezas
Hora: Acho que é... Ah! Não tenho certeza
Soneto da Perdida Esperança
Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.
Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não?na noite escassa
com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.
Carlos Drumond de Andrade
Postado: Bem depois da esperança perdida
Hora: Não sei já passou
Data: 03/02/2008
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em que os caminhos se fundem.
Todos eles conduzem ao
princípio do drama e da flora.
Não sei se estou sofrendo
ou se é alguém que se diverte
por que não?na noite escassa
com um insolúvel flautim.
Entretanto há muito tempo
nós gritamos: sim! ao eterno.
Carlos Drumond de Andrade
Postado: Bem depois da esperança perdida
Hora: Não sei já passou
Data: 03/02/2008
A Loteria
O bilhete de loteria.
É, isso mesmo, o cara que...
Ooops... O autor de "O Velho e o Mar" (1952), que certamente almejou um prêmio de loteria, tá certo que por meio de uma de suas personagens, mas almejou.
Viram só pulei do bilhete para o prêmio (risos).
E já que ele mencionou lá em seu romance, porque eu não poderia sonhar - eu disse sonhar- como prêmio também?
Afinal eu só gostaria de almoçar em Paris (risos e sorisos), não que eu goste de lá, mas gostaria de provar a comida e assim poderia cumprir uma promessa. Não esquecendo claro da Shakespeare and Company, para comprar todos os livros que pudesse ler ao longo dos meus próximos anos.
Não consigo continuar.
Um perfume paira no ar tirando-me por completo desse êxtase e jogando-me em outro.
Não consigo, só sinto o perfume.
Acho que perdi o bonde, não o do desejo, mas o da esperança.
Mas, esperança em que mesmo?
Enquanto isso fico esperando sem esperança, o premiado bilhete de loteria, no ponto do bonde da perdida esperança.
Postado: Em um dia sem esperança alguma
Hora: Da desesperança
Data real: 22/11/2007
PS. Acho que isso não merece ir para o blog, mas fica aqui o registro do dia no qual passei Numa rua chamada pecado.
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