Marquei a lápis aquele poema que
declamastes naquela tarde quente. Um poema que falava de sonhos, navios e
naufrágios.
Era um dia de dezembro.
Um dia em que o vento soprava manso e todas
as certezas nada mais eram que espumas a lamber a areia, a mesma areia que
mantinham meus olhos secos, a boca amarga, o coração empedernido e meus sonhos
no fundo do mar.
Blog: Deserto e Desertificação |
Hoje debaixo d'água meus sonhos são como
corais: não os vejo, não os sinto aqui da superfície.
Hoje se quer lembro-me do poema, apenas o
escuto quando a concha encosto ao ouvido.
E quando abro o livro desgastado pelo tempo lembro-me de ti a navegar entre os versos
de Além-mar
Postado por: Wacinom
Hora: 19:15
Data real:20/12/2011
2 comentários:
Sempre uma bela surpresa ver um texto teu.
Beijos, Lu.
http://gimmeflowers.blogspot.com.br/
Sempre uma delicia vê-la por aqui.
Valeu!
Beijos
Postar um comentário